quinta-feira, 30 de novembro de 2017

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Grupo de Estudos do PET - Encontro do dia 1 de dezembro

Boa noite, galera!!! No dia 1 de dezembro, haverá a volta do Grupo de Estudos do PET!!! Trabalhamos textos sobre o pensamento descolonial de variados temas como raça, território e dominação.
Nossos encontros são quinzenais. E os textos são postados na página do PET no Facebook. Haverá certificação ao final do semestre letivo. Participem! Horário: 17h30 às 19h.
📕📚📘📖🔝🔟

Link do texto - https://drive.google.com/file/d/0Bz-XDiyBP8--cWZQckpnbjkxZUU/view?usp=sharing

domingo, 12 de novembro de 2017

Neon Party 2017

🔈🔈 ALÔ, ALÔ GRAÇAS A DEUS TEM FESTA!
VOCÊ ACHOU QUE NÃO IRIA REBOLAR O POPO NO PRÉ FERIADO? ACHOU ERRADO!! 😱😱
VEM AÍ A NEON PET-PARTY 💃🏻🕺🏿🍷🍺🍹
🗓 🗒MAS GENTE QUANDO É? DIA 14/11
📌 📌E ONDE É PELO AMOR DE DEUSA? NA CASA DA MARI - segue o mapa (:
💰💰 MEU DEUS, QUANTO É? SÓ 5 GOLPINHOS 
VOCÊ ACHA QUE VAI SER MARAVILHOSO? AGORA IMAGINA QUANDO EU DISSER QUE VAI TER 50 LTS DE MÉ FREEE PRA GALERA 🔮❤❤
MAS ONDE EU COMPRO? COM OS PETIANOS (:
Raiana Lopes
Maurício Monteiro
Hugo Henrique
Mariana Vitor
Camila Arcanjo
ps:
👗👕 TRAJE BRANCO - OPTATÓRIO
* ❌ SERÃO SOMENTE 50 LTS DE MÉ, CHEGUE CEDO PRA APROVEITAR ❌
* ❌ VAI TER VENDA DE BEBIDAS COM PRECINHO BEM UNIVERSITÁRIO (CERVEJA, CATUABA E DISCO VOADOR). ❌



terça-feira, 29 de agosto de 2017

Exibição do filme Medianeiras

O Grupo PET convida a comunidade acadêmica para participar da exibição do filme Medianeiras. No dia 30 de agosto, quarta, às 20h30 no gramado da Unidade Areião. É sempre importante lembrar que a cultura e arte são essenciais para uma formação acadêmica de excelência, dessa forma, contamos com a presenças de todas e todos. Para fazermos um ensino de forma conjunta, compartilhada e articulada com a subjetividade e o lúdico. Venham! Haverá certificação de 4 horas extracurriculares.

https://drive.google.com/file/d/0B4m-iaBLAoWgNWgydEFoYVk0eUE/view?usp=sharing

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

segunda-feira, 31 de julho de 2017

quarta-feira, 26 de julho de 2017

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Oficina: Composição em tempo real de dança comtemporânea

Nos dias 28 de julho, das 14h às 18h, e 29 de julho, das 8h às 11h, o professor Emiliano Freitas, do curso de Arquitetura, conjuntamente com o grupo PET Vila Boa promoverão uma oficina sobre dança contemporânea. As vagas são limitadas. E as inscrições deverão ser enviadas para o seguinte email: camillaarcanjoufg@gmail.com. (Nome completo e número de matrícula). Haverá entrega de certificados.

Participem!

https://drive.google.com/file/d/0B4m-iaBLAoWgNlBqZlJlRVVQbWtJblJ3dmM1RmxsRXg5TURr/view?usp=sharing

terça-feira, 18 de julho de 2017

Grupo de estudos do PET

Na sexta feira, dia 21 de julho, das 10h30 ao 12h, o grupo PET e o tutor Eduardo Gonçalves Rocha darão início ao grupo de estudos do PET. E a temática será sobre pensamento decolonial, direito à cidade e teatro do oprimido. Será a cada 15 dias, conforme o calendário em anexo. Com certificação de 60 horas extracurriculares. O primeiro texto também segue em anexo. Participem!

https://drive.google.com/file/d/0B4m-iaBLAoWgVk1MNzhOOTBCRHc/view?usp=sharing

https://drive.google.com/file/d/0B4m-iaBLAoWgb0VGZlBTU05nZ2M/view?usp=sharing



quinta-feira, 6 de julho de 2017

quarta-feira, 28 de junho de 2017

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Texto do projeto Escrevendo com o PET

Boa tarde caros internautas, hoje temos um texto do projeto Escrevendo com o PET. Espero que gostem.

Texto da petiana Amanda sobre a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Inserção da mulher no mercado de trabalho em um Brasil globalizado
            Discorrer sobre a mulher, sua atuação na sociedade e seu espaço no mercado de trabalho, pode ser considerado por alguns um tema já desgastado e muito discutido, no entanto, é um tema que precisa ainda de muita atenção e discussão a respeito. Por muitos anos perdurou na história da humanidade, devido a uma construção social que a mulher é dominada pelo homem, contudo, por não mais se calarem vários direitos e igualdades vêm sendo conquistados e ainda há muito o que percorrer.
            Capaz de executar diversas tarefas ao mesmo tempo, tem subido vários degraus para vencer o preconceito e ocupar o espaço que antes era dominado pelo homem. Dita como fraca e incapaz, as mulheres mostraram que podem exercer papéis de liderança e, mesmo com a rotina que muitas têm de cuidar da casa e dos filhos, elas são muito capazes de estarem no mesmo nível que os homens no mercado de trabalho, hoje com vários direitos assegurados.
            Apesar de todas as vitórias já conquistadas as desigualdades continuam, mulheres que recebem salário menor que os homens, ocupando cargos desvalorizados, e além do mais são consideradas trabalhadoras mais caras e menos produtivas devido à maternidade, pois o mercado de trabalho sempre as vê com um risco de gravidez, o que consequentemente também provoca uma diminuição do número de filhos por mulher e/ou engravidam cada vez mais tarde, de acordo com pesquisas do Ministério da Saúde.
            Uma declaração feita em Agosto de 2016, pelo ministro da Saúde Ricardo Barros, a respeito da estatística de homens que cuidam menos da saúde, devido a trabalhar mais que as mulheres, se pronuncia dizendo "Eu acredito que é uma questão de hábito. Os homens trabalham mais, são os provedores da maioria das famílias e não acham tempo para a saúde preventiva. Isso precisa ser modificado. Nós queremos capturá-los para fazer os exames e cuidar da saúde. A meta destes guias é fazer que nossos servidores orientem os homens, que normalmente estão fora [de casa], trabalhando". No entanto, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), realizada em 2014, considerando apenas a jornada de trabalho doméstica das mulheres tem-se que é o dobro da jornada de trabalho dos homens realizada semanalmente. Levando em consideração a jornada de trabalho completa de ambas as partes, a das mulheres superam em aproximadamente 5 horas.
Uma boa notícia, em 2004 era um total de 12,5 milhões de mulheres com carteira assinada, em 2014 esse número chegou a 21,4 milhões, 43,25% do total, dados fornecidos pela Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Percebe-se que a situação da mulher no mercado de trabalho cresce, porém com um abismo de desigualdade ainda muito grande.
Conforme diz a analista Rosane da Silva, "o crescimento da presença da mulher no mercado de trabalho foi determinante para sua autonomia econômica. Porém, é necessário haver políticas de Estado que estimulem a permanência no mercado de trabalho e que permitam avanços em setores mais qualificados, considerados não femininos". Portanto, há uma necessidade de adotar políticas, que estimulem essa participação e crescimento da mulher no mercado de trabalho.
Há ainda que se considerar que as mulheres são maioria nas escolas, universidades e em cursos de qualificação, superando os homens. Mesmo assim, maior escolaridade e qualificação não é sinônimo de salário igual e mesmas condições no mercado de trabalho, ainda não há uma valorização.
Uma exemplificação dessa dificuldade de igualdade da mulher no mercado de trabalho é uma mulher que estuda, se especializa, faz um MBA (Mestre em Administração de Negócios), se torna diretora de uma grande empresa, porém ganha em média 34% a menos que um colega do gênero masculino ocupando o mesmo cargo.

Concluo que o que as mulheres almejam é viver em uma sociedade igualitária em todos os aspectos, onde questões como por exemplo filhos e capacidade física não as rotulem como inferiores aos homens. As mulheres não buscam construir uma sociedade para elas, “considerada mais doce e mais afetiva do que uma sociedade dos homens, julgada mais conquistadora e mais voluntariosa” (TOURAINE, 2007, p.117), mas buscam firmar uma sociedade igualitária, justa e harmônica.

terça-feira, 14 de março de 2017

Escrevendo com o PET

Texto da petiana Laura Mendonça sobre a sua experiência de intercâmbio.

Cartas de Ibagué: o oásis de uma Colômbia livre do conflito armado.
 Cheguei na Colômbia há um mês, mas me parece um ano, o mês de agosto é infinito e foi justamente nesses 30 dias com cerca de 8760 horas que vim parar na capital musical da Colômbia, como é conhecida Ibagué. Uma cidade tranquila, com cerca de 600 mil habitantes, arborizada, quente, chuvosa e extremamente católica, então nem preciso dizer quão conservadora é. A Universidad de Ibagué é uma faculdade particular, com uma estrutura física do caralh*! O programa de direito é famoso por seu ensino jurídico de caráter formalista, dogmático e tendente a uma visão política de direita. Essa é uma síntese muito superficial apenas para contextualizar, já que essa é a primeira carta e é importante terem ideia de onde está vindo.
 Enfim, você, mulher, brasileira, estudante de direito de universidade pública, feminista, de esquerda, sagitariana (isso é super importante) percebe que saiu da grande bolha em que vivia e não estou me referindo apenas a bolha Regional Goiás, estou me referindo a bolha Brasil. Estar aqui me fez perceber que vivemos numa grande bolha dentro da América Latina e essa distância entre nós e os outros países vai além do idioma, está nos costumes, na música, na moda, em tudo, até no modelo econômico. Isso é um questionamento feito em conversas durante a Conferência Internacional “Tierras y Terriorios em las Américas: acaparamientos resistências y alternativas”, que aconteceu em Bogotá na última semana. Quer dizer, apesar de estarmos no meio de uma crise econômica/política/social, sermos governados pela “esquerda” (risos) aliada ao capital e ao agronegócio durante anos, conseguimos frear o neo-liberalismo mais do que a maioria dos países latinos, me pergunto como e acredito que esse fato deve mudar nos próximos meses depois da consolidação do golpe.
 Assistir ao golpe foi algo que realmente mexeu comigo, o povo colombiano é extremamente patriota, têm bandeiras colombianas em quase todos os comércios, o que me fez perceber que nós não somos, ainda bem! Como disse Samuel Johnson, o patriotismo é o último refúgio dos canalhas, ou o primeiro, como pontuou Millôr Fernandes. Não estou criticando o povo colombiano porque pelo tempo que estive aqui ainda não pude perceber quais frutos o nacionalismo trouxe para o país, mas no Brasil sabemos que ele é uma arma da direita. Vimos a classe média e os ricos baterem suas panelas antiaderentes na sacadas de seus apartamentos no Leblon vestidos com a camiseta da seleção, irem para “manifestações” com essa mesma camiseta com o símbolo de uma instituição corrupta, tomando seu champagne enquanto gritavam Dilma vagabunda, não sei vocês mas eu morro de vergonha dessa camisa e dessas pessoas. Ontem foi o jogo da Colômbia de eliminação para a Copa do Mundo, é surreal, todas as pessoas estavam com a camisa da seleção, fui assisti ao jogo e era como se fosse a final da copa do mundo. As pessoas sempre me perguntam se eu trouxe a camisa do Brasil e sempre tento explicar o que ela representa, o que não serve para nada já que “futebol e política não se misturam”. Ah! Não é importante, mas me parece cômico, perdi as contas de quantas vezes as pessoas me perguntaram se eu conheço o Neymar, se sou do Rio de Janeiro ou porque eu não moro no Rio de Janeiro, me pergunto se as pessoas sabem que a capital do Brasil é Brasília e que o Neymar é um artista que mora em Barcelona e sonegou quase 200 milhões de reais em impostos no Brasil.
Vivemos um momento crucial na história do Brasil e também na história colombiana. No dia 24 de agosto de 2016 as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e os governo da Colômbia chegaram a um acordo de paz definitivo para o conflito armado que dura mais de 50 anos. O acordo vai ser votado pela população colombiana em forma de plebiscito no dia 2 de outubro, é um passo muito importante para um povo que não suporta mais viver em uma guerra constante. A esquerda se unificou em prol do SIM no plebiscito, estão fazendo campanha pela paz e estar aqui me fez perceber a dimensão da guerra que o país vive a tanto tempo, é como um trauma, não se fala disso, a não ser agora sobre o acordo de paz. Ainda não entendi se há motivos reais para não firmarem o acordo, mas conversando com algumas pessoas há dois pontos principais: os que não querem o acordo porque acham que o governo está se subordinando a “terroristas” e os que não querem o acordo porque acreditam que as FARC está se rendendo e o governo não vai cumprir sua parte. O acordo inclui o desarmamento das FARC, a reforma rural integral, feita pelo governo, e as FARC terão representação política garantida nas duas próximas legislaturas. São 297 páginas de acordo e ainda não tive tempo de ler, mas quero o fazer para ter uma opinião mais concreta e embasada, até o momento aparenta ser o caminho para a paz que a Colômbia implora a tanto tempo. Acredito que o intercâmbio vai muito além do campo acadêmico, como diria uma pessoa da Regional Goiás: “não há nada de acadêmico que você vai aprender lá que você não aprende aqui, o aprendizado será humano e social”. Assim, penso que a riqueza da experiência não está em decorar o código Sustantivo del Trabajo colombiano nem em fazer a análise de como ele é neoliberal com máscara de solidário, é entender como os cidadãos vivem isso, trocar experiência com o povo respeitando a minha cultura e a deles, não vou falar em vivenciar porque me parece impossível em 5 meses entender/viver a mesma realidade das pessoas aqui. Estou fazendo a minha vivência, que é muito carregada com minhas individualidades e minha brasilidade, mas espero conseguir absorver ao máximo o saber e a prática da realidade local, e, se possível, poder contribuir também, já que o propósito é a troca. Alguém disse que a paz verdadeira está na construção de justiça social, concordo com essa pessoa e queria muito que a Colômbia e toda América Latina estivessem indo por esse caminho, contudo sabemos que a estrada é longa e cheia de pedras (Temer’s, EUA, capitalismo), mas espero que apesar das pedras não paremos de caminhar e que não nos esqueçamos de que aqui respiramos luta!